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Sonhos: o que eles revelam sobre você e por que prestar atenção neles

  • Foto do escritor: Simone Costa
    Simone Costa
  • 7 de jul.
  • 3 min de leitura

Simone Costa

nuvem e céu estrelado à noite, com lua, numa noite de sono

Você já acordou com a sensação de que o sonho da noite anterior queria te dizer algo importante? Mesmo que confusos, simbólicos ou “estranhos”, os sonhos são mensagens do inconsciente — e quando aprendemos a escutá-los, podemos descobrir muito sobre nós mesmos.

Neste artigo, você vai entender:

  • O que são os sonhos na psicoterapia integrativa

  • Os diferentes tipos de sonhos

  • Como interpretar o que você sonha - o que os sonhos revelam sobre você?

  • Dicas para lembrar dos sonhos

  • E como o terapeuta pode ajudar nesse processo


O que são os sonhos na psicologia integrativa?


Na abordagem junguiana (baseada nos estudos de Carl Gustav Jung), os sonhos são formas de comunicação da alma com a consciência. Eles surgem do inconsciente e trazem imagens, cenas, símbolos e emoções que muitas vezes estão fora do nosso campo racional.

Diferente da visão de que sonhar é “coisa da cabeça”, para essa abordagem os sonhos são sabedorias vivas — uma ponte entre o que vivemos conscientemente e o que está esquecido, reprimido ou emergindo em nós.


No processo terapêutico, os sonhos nos ajudam a:

  • Identificar conflitos internos

  • Acessar sentimentos difíceis de nomear

  • Repetições de padrão

  • Caminhos de transformação pessoal

  • Fortalecer a conexão com o Self (essência)


Tipos de sonhos: do cotidiano ao espiritual

Nem todo sonho tem o mesmo papel ou origem. Eles variam de acordo com o momento de vida, sensações do corpo, questões emocionais e até aspectos espirituais. Veja alguns tipos comuns:

  • Sonhos compensatórios: Mostram o que está em desequilíbrio na vida consciente.

  • Sonhos de elaboração emocional: Ajudam a processar traumas, medos ou situações vividas.

  • Sonhos arquetípicos: Trazem símbolos universais como rios, casas, sombras, serpentes ou luzes — falam sobre grandes temas da alma.

  • Sonhos premonitórios: Em alguns casos, podem antecipar acontecimentos ou intuições importantes.

  • Experiências espirituais ou projeções astrais: Sonhos que envolvem sensação de saída do corpo, contatos energéticos ou consciência expandida.

Cada pessoa pode ter experiências únicas e profundas com os sonhos. Por isso, não existe “interpretação pronta”.


Como interpretar os próprios sonhos?

Uma das dúvidas mais comuns é: “o que significa esse sonho?”

É comum buscar respostas em sites ou listas de significados. E, sim, alguns símbolos têm uma simbologia coletiva — como sonhar com água, casa, nascimento ou morte. Mas é essencial lembrar que cada pessoa tem seu universo simbólico único.

Por exemplo: sonhar com uma árvore pode significar vida para uma pessoa, mas para outra, pode remeter à solidão da infância. O mais importante é perguntar:

 “O que isso representa para mim?”

“Qual foi a sensação que esse sonho me trouxe?”

A interpretação verdadeira parte do seu sentimento, da sua história e do seu momento de vida.


Dicas para lembrar dos sonhos

Se você sente que nunca sonha ou esquece rápido, aqui vão algumas práticas para ajudar:

  1. Crie a intenção antes de dormir: Diga mentalmente que deseja lembrar do sonho ao acordar.

  2. Tenha um caderno ao lado da cama: Anote tudo assim que acordar, mesmo que sejam fragmentos.

  3. Evite celular ou telas assim que acordar: Elas “roubam” a lembrança do sonho.

  4. Dê um título ao sonho: Isso ajuda a registrar o conteúdo simbólico.

  5. Perceba padrões: Repare se imagens, lugares ou pessoas se repetem.

Com o tempo, você começa a desenvolver um diálogo com seus sonhos, e isso fortalece muito o processo de autoconhecimento.


Como o terapeuta pode ajudar?

Prestar atenção aos sonhos é uma forma de cuidar de si. Eles são convites para olhar com mais profundidade para o que sentimos, pensamos e vivemos — mesmo quando não temos clareza racional.

No processo da psicoterapia integrativa, os sonhos são verdadeiros tesouros de mensagens do seu inconsciente.

Porém muitas pessoas me perguntam: "mas eu não lembro dos meus sonhos, é possível fazer a terapia mesmo assim?" Claro! O fato de você não lembrar dos sonhos já é assunto de terapia e além disso, utilizamos outros recursos para acessar o seu inconsciente, como a arteterapia, as associações de palavras, as sincronicidades e os exercícios simbólicos que te levam para um autoconhecimento mais profundo.


Se você quer aprender a escutar os seus sonhos e entender o que sua alma deseja comunicar, a psicoterapia integrativa pode ser esse caminho.

 
 
 

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